O vale-transporte é um benefício que as empresas devem fornecer aos seus funcionários para garantir o seu transporte entre a casa e o trabalho. A Lei 7.418/1985 e o Decreto 95.247/1987 regulamentam esse benefício e definem as regras e as obrigações das partes envolvidas. Uma das regras é que o vale-transporte deve ser antecipado e suficiente para o percurso mais adequado do funcionário.
Mas o que é o percurso mais adequado?
É o que leva menos tempo, custa menos e respeita as regras de concessão e as limitações do transporte público disponível. Para determinar o percurso mais adequado, as empresas podem usar a roteirização de itinerários, que traça as melhores rotas para cada funcionário, considerando as variáveis citadas.
A roteirização de itinerários pode ser manual, mas isso exige muito tempo e trabalho dos gestores de recursos humanos. Por isso, há softwares e aplicativos que fazem isso automaticamente, usando algoritmos e inteligência artificial para calcular as melhores rotas.
A roteirização de itinerários traz vários benefícios para as empresas e para os funcionários, como:
Economia de gastos com o vale-transporte, pois evita rotas desnecessárias ou ineficientes;
Redução de fraudes no uso do vale-transporte, pois impede que os funcionários usem o benefício para outros fins;
Otimização dos processos produtivos, pois diminui o tempo de transporte e os atrasos dos funcionários, aumentando a sua produtividade e satisfação;
Geração de dados sobre o uso do benefício, que podem ajudar na gestão e no planejamento do transporte;
Melhoria da qualidade de vida dos funcionários, pois oferece mais praticidade, segurança e conforto nos seus trajetos.
Assim, a roteirização de itinerários é uma prática que beneficia tanto as empresas quanto os funcionários, desde que seja feita de forma transparente, com regras claras e respeitosas, garantindo o direito ao vale-transporte e o seu uso adequado.
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